Preconceitos na Inclusao Escolar de Crianças Especiais

domingo, 24 de outubro de 2010

ACESSIBILIDADE É UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS A IGUALDADE SOCIAL


Vivemos em uma sociedade que a cada dia a tecnologia é diferente, ou seja, a tecnologia que usamos a semana passada, hoje já está mais aprimorada. Hoje convivemos com a tecnologia em situações simples de nosso cotidiano, como os aparelhos celulares, cada dia eles estão mais modernos e mais difícil de compreender sua funcionalidade, se são de difícil compreensão para mim que sou dito “normal”, não me atrevo a pensar nem como deve ser para um PNE.
A tecnologia é algo que está em constante evolução, ou seja, ela é dinâmica, não para. Estamos diariamente vivenciando novas tecnologias e se não aprendemos a usá-la ele nos marginaliza. Assim, penso que vivemos em uma sociedade onde a informação de ontem, já não é a de hoje. Uma sociedade dinâmica que exclui todos os que não conseguem acompanhar a sua evolução, que não seguem os seus ditos padrões de evolução.
A nossa sociedade é historicamente, excludente, rotuladora e marginalizadora e por ser assim, tudo que se pensa em evolução tecnológica acaba sendo pensada nestes padrões, então acabamos vivendo em uma sociedade tecnológica que também é excludente, rotuladora e marginalizadora.
Vivemos em um mundo que a cada dia se torna mais dependente da tecnologia, porém, essa tecnologia não é algo de acesso universal, que não é pensada para o uso de uma coletividade que possui especificidades diferentes, uma coletividade heterogênea. Uma sociedade que não pensa na sua heterogeneidade, somente pode pensar em uma evolução tecnológica para poucos, acabando assim, sendo uma sociedade que exclui em vez de incluir.
Estamos vivendo em tempos onde a informação é necessária para compreendermos o que nos cerca. Discutir a abertura da tecnologia de informação e comunicação a todos se faz necessária, não podemos conceber uma sociedade onde se pensa em tecnologia para um grupo seleto. Devemos sim, discutir uma sociedade onde a tecnologia seja objeto de inclusão e não de exclusão. Não podemos admitir uma sociedade que não leve em conta a interação coletiva dos seus atores sociais, pois são estas interações que define historicamente o caráter da sociedade em que se vive.
Discutir a acessibilidade a tecnologia, se faz necessária, frente a uma sociedade que prega a universalização dos direitos a igualdade social. Não existe igualdade de direitos se somente alguns tiverem acesso às tecnologias produzidas na sociedade. Como já dito anteriormente, vivemos em uma sociedade onde a informação é necessária nos mais simples afazeres de nosso cotidiano.
Devemos então, pensar em uma sociedade onde todos devem participar efetivamente como cidadãos, constituídos de direitos e deveres e não apenas de deveres. Para que isso possa ocorrer, devemos provocar uma ruptura na forma histórica de pensar da atual sociedade, conduzindo-a a uma nova mentalidade, onde as diferenças se fazem presentes e que estas diferenças são necessárias ao seu crescimento e que cada ator social que a compõe, possui potencialidades e especificidades únicas que devem ser respeitadas e sobre tudo agregadas na sua evolução.
Assim, devemos buscar meios para que a atual sociedade garanta que as novas tecnologias possam ser de acesso universal a todos e não a um pequeno grupo. Devemos discutir a acessibilidade em tudo, pois somente quando todos os atores sociais tiverem de fato o seu direito a acessibilidade respeitado é que estaremos vivendo em sua sociedade realmente inclusiva.

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